World of Warcraft: Battle for Azeroth

O objetivo principal da Blizzard parece evidente, o apelar ao orgulho dos milhões de jogadores que outrora foram fiéis a uma ou outra bandeira, mas que entretanto seguiram em frente com as suas vidas. Considero-me nesse sentido um bom "sujeito de teste", tendo-me sentido sim, incitado a defender as minhas cores, e desiludido ao mesmo tempo pela aparente direção que a sua liderança estava a tomar.
Mas esses não são os únicos jogadores a que a expansão aponta. Para um gigante desta natureza, que ao longo dos anos se reajustou infinitas vezes e encontrou formas de contornar o Power Creep, ou seja, o facto de grande parte do conteúdo tornar-se obsoleto com cada adição de... mais conteúdo, era imperativo também permitir que os novos jogadores pudessem entrar de cabeça na expansão, incluíndo com ela um boost para nível 110 (120 é o novo máximo), empurrando uma personagem para a linha da frente do conflito.
Na Horde, com o meu velho Troll que não sabia mas estava destinado a uma viagem ancestral, arranquei em defesa de Lordaeron, que foi atacada sem piedade pelas forças da Alliance, depois de Sylvanas ter comandado um ataque a Teldrassil, uma dos mais antigas e respeitadas/adoradas capitais do World of Warcraft. Para ajustar e continuar com a temática, a Blizzard adicionou não uma, mas duas novas zonas, Zandalar para a Horde e Kul Tiras para a Alliance, áreas onde as facções vão procurar reforços para lidar com a guerra.
Uma primeira palavra para a equipa responsável pela arte, que criou algumas das melhores áreas da história do jogo. A capital de Zuldazar, Dazaralor, é uma das mais belas e imponentes cidades centrais das zonas externas aos dois principais continentes, com um ar de civilização Maia, mas com toques de funcionalidade que recordaram Sha'tar, numa imponência que contrasta imenso com a zona seguinte, Nazmir, sugerindo um conflito Troll que dura há milénios, muito antes da interferência destes Orcs & Humanos. Zandalar forevah!