The Crew 2

Depois de uma primeira iteração que ficou muito aquém da enorme ambição a que se propunha, a Ubisoft ajustou o rumo com a sequela The Crew 2, disparando literalmente em todas as direções, mas mantendo aquilo que o conceito original tinha de mais interessante, o facto de disponibilizar todo o mapa dos Estados Unidos da América para os jogadores explorarem, livremente, com os seus veículos.
O simples ato de navegar pelo mapa de uma ponta a outra será sempre mais agradável para um norte-americano, é verdade, mas também é certo que as chamadas road trips pelas estradas dos EUA são mundialmente famosas, com a certeza de que certas landmarks serão reconhecíveis por qualquer pessoa que tenha tido uma televisão nos últimos 40 anos. A ideia central, mais do que os objetivos que preenchem o mapa e as obsessões millennials nele impressas, e já lá vamos, é essa mesmo, o proporcionar a possibilidade dos jogadores partirem, juntos e sem destino, à descoberta do país.
A dimensão do mapa é assinalável, assim como a representação, simplificada claro, do país de Donald Trump. Entre as áreas urbanas mais reconhecíveis, como Nova Iorque ou San Francisco, até às zonas rurais que convidam às competições Offroad. A nível técnico, mais surpreendente ainda é a forma como podemos fazer zoom out a partir da nossa posição, vendo o mapa dos EUA a abrir-se perante nós, sem loadings ou interrupções. É uma funcionalidade que vão usar frequentemente para ativar a viagem rápida entre áreas e desafios, até porque a condução deliberada (aka, com um destino em mente) é bastante menos divertida, especialmente quando estamos sozinhos.